quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Total de calouros de engenharia no Brasil cresce 83% em 2010

Senhores
"Vejam que o mercado será concorrido, a qualidade dos formados fará a diferença nas contratações. Outra informação é que, neste ano,  o curso de engenharia é o mais concorrido na Fuvest (USP e outras) ultrapassando medicina."

Geraldo Junqueira


Reportagem.:
Por.: FÁBIO TAKAHASHI - DE SÃO PAULO 
Onúmero de novos alunos de engenharia quase dobrou no ano passado no país, masas faculdades ainda não conseguem atender à demanda do mercado aquecido com ocrescimento econômico. Asconclusões estão no levantamento do Observatório de Educação em Engenharia,grupo de pesquisa ligado à Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). A base éo Censo da Educação Superior do Ministério da Educação, divulgado nesta semana. Apesquisa aponta que o número de ingressantes nos cursos de engenharia cresceu83% em 2010 em relação a 2009. Considerandotodas as carreiras presenciais no ensino superior, a elevação foi de 5%,segundo tabulação da Folha. Medicina e administração subiram 1%, e direito, 7%. Oaumento de calouros em engenharia ocorreu basicamente via vagas ociosas e foipuxado pelas áreas de produção e construção civil.  Segundoo pesquisador Vanderli Fava de Oliveira, um dos responsáveis pelo estudo, oaumento é devido às constantes notícias de carência de engenheiros no país. Oliveiraressalta que o número de formandos ainda é baixo, considerando a demanda daindústria. Em 2010, foram 41 mil concluintes. "ACNI [Confederação Nacional da Indústria] afirma que são necessários 70 milnovos engenheiros em 2011. Vamos ter de continuar a importarprofissionais", afirmou Oliveira, também diretor da Associação Brasileirade Ensino de Engenharia. Segundoos últimos dados, cerca de 25% dos formandos da área fizeram cursos reprovadosna avaliação federal.

MAIS CRESCIMENTO
Osecretário de Ensino Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, disse que ocrescimento na área decorre, em parte, da expansão de vagas públicas feita pelogoverno. "Mas precisamos crescer mais." Orepresentante do governo Dilma afirmou que o ministério finaliza estudo paraidentificar as regiões e as áreas da engenharia prioritárias, considerando osinvestimentos e as demandas previstas para os próximos anos. "Emquatro ou cinco anos nossos números [de formados] estarão em patamares bemmelhores", disse o diretor da Escola Politécnica da USP, José RobertoCardoso.

 

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