terça-feira, 19 de julho de 2011

Processo Construtivo de Pontes por Deslocamentos Sucessivos

O método de construção de pontes por deslocamentos sucessivos é utilizado na construção de tabuleiros de pontes de betão de médio vão (ordem dos 35 a 45 metros), e apesar de ter sido pouco aplicado em Portugal, é, a nível europeu, dos mais competitivos. A grande maioria das pontes rodoviárias e ferroviárias, no domínio de vãos referido, é executada por este método. A sua utilização tem sido fundamentalmente restringida, por limitações do próprio método, às pontes de directriz recta ou raio de curvatura constante em planta e a tabuleiros de altura constante. No entanto têm ocorrido aplicações deste método em pontes de betão com singularidades muito específicas. No domínio das pontes de betão, a utilização do método dos deslocamentos sucessivos encontra a sua maior desvantagem no sobre-consumo de aço em pré-esforço e eventualmente em armaduras ordinárias, devido à variação de esforços a que uma mesma secção fica sujeita durante o processo de ripagem longitudinal. A relação custo de materiais/custo de mão de obra, é o factor mais importante para a pouca utilização do método, até hoje, em Portugal.
Quando o método dos deslocamentos sucessivos é usado, as vantagens da pré-fabricação e moldagem do botão in-situ são combinadas. A área de fabricação é fixa e muitas vezes coberta de modo a tomá-la independente do tempo, e as distâncias de transporte são muito curtas. Esta concentração de equipamento permite quase as condições existentes em fábrica na fabricação do betão, obtendo-se deste modo um betão de alta qualidade.
A área de fabricação inclui o equipamento de cofragem do tabuleiro, a central de mistura do betão, uma grua montada sobre carris, áreas de armazenamento do aço corrente e de pré-esforço e o equipamento de empurrão. Se os tendões de pré-esforço São realizados in-situ, o espaço para a sua montagem é também necessário. O equipamento de empurrão no encontro e os apoios temporários nos pilares e na área de fabricação, devem ser acessíveis para as operações de empurrão. Para secções transversais da estrutura em caixão, a construção é levada a cabo em duas fases: na parte de trás da área de fabricação a laje inferior é betonada, enquanto as almas e a laje do tabuleiro são betonadas na parte da frente. Consequentemente existem duas unidades de cofragem. A cofragem de trás, onde a precisão é de especial importância de tal modo que a superfície de deslizamento deve estar limpa e a direcção de lançamento cuidadosamente mantida, consiste na parte inferior da cofragem e em formas laterais cada uma com cerca de 0.5 m de altura. Deve ser possível baixar essas formas, de modo a eliminar atrito adicional durante a fase de empurrão. A laje inferior em cada caso é betonada no ciclo precedente, de tal modo que na segunda fase pode suportar a cofragem interior e parte do peso do betão da laje do tabuleiro. A cofragem interior é desmontável e móvel, podendo ser reinstalada com um mínimo de custos após cada ciclo. As duas formas exteriores da parte da frente, estão fixas e podem ser baixadas hidraulicamente.
Quando o método dos deslocamentos sucessivos é usado, as vantagens da pré-fabricação e moldagem do botão in-situ são combinadas. A área de fabricação é fixa e muitas vezes coberta de modo a tomá-la independente do tempo, e as distâncias de transporte são muito curtas. Esta concentração de equipamento permite quase as condições existentes em fábrica na fabricação do betão, obtendo-se deste modo um betão de alta qualidade. A área de fabricação inclui o equipamento de cofragem do tabuleiro, a central de mistura do betão, uma grua montada sobre carris, áreas de armazenamento do aço corrente e de pré-esforço e o equipamento de empurrão. Se os tendões de pré-esforço São realizados in-situ, o espaço para a sua montagem é também necessário. O equipamento de empurrão no encontro e os apoios temporários nos pilares e na área de fabricação, devem ser acessíveis para as operações de empurrão. Para secções transversais da estrutura em caixão, a construção é levada a cabo em duas fases: na parte de trás da área de fabricação a laje inferior é betonada, enquanto as almas e a laje do tabuleiro são betonadas na parte da frente. Consequentemente existem duas unidades de cofragem. A cofragem de trás, onde a precisão é de especial importância de tal modo que a superfície de deslizamento deve estar limpa e a direcção de lançamento cuidadosamente mantida, consiste na parte inferior da cofragem e em formas laterais cada uma com cerca de 0.5 m de altura. Deve ser possível baixar essas formas, de modo a eliminar atrito adicional durante a fase de empurrão. A laje inferior em cada caso é betonada no ciclo precedente, de tal modo que na segunda fase pode suportar a cofragem interior e parte do peso do betão da laje do tabuleiro. A cofragem interior é desmontável e móvel, podendo ser reinstalada com um mínimo de custos após cada ciclo. As duas formas exteriores da parte da frente, estão fixas e podem ser baixadas hidraulicamente.

A construção da super-estrutura usando uma secção em duplo T, necessita naturalmente de uma única cofragem, na qual ambas as cofragens interna e externa estão em posição fixa e podem ser rebaixadas hidraulicamente para fora e para dentro respectivamente. Toda a cofragem é de aço se o número de ciclos for suficientemente alto (cerca de 25), caso contrário poderá ser, por exemplo, de madeira revestida a plástico. Uma vantagem particular do método dos deslocamentos sucessivos é que as suas operações separadas ocorrem em ciclos regulares, de tal modo que mesmo com uma equipa relativamente inexperiente é possível obter um resultado de alta qualidade e com boas performances. Através de um treino de equipa (geralmente constituída por 15 pessoas) e como resultado do alto grau de mecanização uma alta taxa de progresso pode ser esperada.
No método dos deslocamentos sucessivos o ritmo de trabalho está orientado para a construção de uma unidade por semana.
O comprimento de um incremento depende também das considerações de projecto e custo. Do ponto de vista do projecto é desejável que as juntas de construção se situem nas secções de baixa tensão, isto é, próximo dos pontos de momento nulo. Isto significa contudo, que os diafragmas sobre os pilares sejam instalados mais tarde. Se se pretende evitar que tal ocorra, a subdivisão das unidades deve ser feita de tal modo que cada diafragma esteja localizado na frente do elemento a ser betonado, não esquecendo no entanto, que estas juntas deverão estar localizadas nas Secções transversais menos esforçadas.
Para usar o efeito de repetição com a máxima vantagem, um número inteiro de incrementos deve completar um vão, o comprimento de uma unidade é finalmente influenciado também pelo custo, uma vez que os custos totais de cofragem e empurrão devem ser mínimos.
A satisfação de todas estas condições resulta muitas vezes num comprimento de cada unidade igual a meio vão; dependendo do tamanho da secção transversal e do comprimento do vão, pode ser necessário escolher um incremento menor que este (por exemplo 1/3 ou 1/4 do vão).
No caso normal, o comprimento de um incremento vai de 15 a 25 m.

Autor: Francisco José Pires Morgado Bernardo

FONTE:http://www.engenhariacivil.com/processo-construtivo-pontes-deslocamentos-sucessivos

2 comentários:

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