Três operários que trabalhavam em uma obra no Hospital Universitário de Brasília (HUB), localizada na Superquadra 405 da Asa Norte, morreram soterrados após a queda de barranco próximo ao local. Os operários trabalhavam em uma galeria de esgoto a seis metros de profundidade do solo.
Segundo os bombeiros, a equipe agora realiza um trabalho de escoramento, a fim de garantir que não ocorram novos deslizamentos durante a retirada dos corpos. De acordo com a assessoria do hospital, o acidente aconteceu enquanto os homens mexiam na tubulação em um buraco, por volta das 11 horas. Pelo menos seis funcionários trabalhavam na obra.
O Corpo de Bombeiros identificou como soterrados os operários Raimundo José da Silva, 24 anos, Lorival Leite de Moraes e Nelson Rodrigues, 34 anos. Os familiares das vítimas foram ao local, onde foram atendidos por dois psicólogos, um psiquatra e um assistente social. Segundo o major Mario Sergio de Oliveira, da comunicação do Corpo de Bombeiros, o primeiro corpo resgatado estava, aparentemente, sem os equipamentos de segurança adequados, mas isso deverá ser confirmado por perícia técnica.
Segundo informações da Polícia Militar, o acidente ocorreu às 11h15 e há suspeita de que outros três homens possam estar sob os escombros. O local seria um novo prédio para atender o setor de pediatria do HUB, onde funcionará o Instituto da Criança e do Adolescente (ICA). A obra começou há cinco anos e foi retomada há cinco meses, segundo o vice-reitor.
Quarenta profissionais, dez viaturas do Corpo de Bombeiros, além de veículos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foram deslocadas para atender as vítimas. Segundo o Corpo de Bombeiros, neste ano, sem considerar o evento de hoje, já foram contados seis acidentes em obras em Brasília, que resultaram em cinco mortes.
Denúncias de irregularidades
Segundo João Barbosa, primeiro-secretário do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Distrito Federal, a obra tem várias irregularidades e denúncias já foram feitas.
Barbosa diz que várias irregularidades foram apresentadas formalmente ao Ministério do Trabalho em maio e junho.
FONTE: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil
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